Não, não apague!
[...]
Por favor, não apague, eu peço. Eu rogo, eu suplico, eu anseio... preciso que você não apague. Não apague nada. Nunca. Senão - pretensiosamente ouso confessar que - eu me sentiria um borrão, um rascunho, um papel levemente amassado pela fricção da borracha, consumido por rabiscos fracos e ininteligíveis e impregnado por distantes lembranças do que um dia ali foi escrito. Esquecido no fundo do armário, numa gaveta, num bloco qualquer, ou pior, numa solitária e vazia lixeira.
Por isso, mais uma vez eu te peço: não apague!!!!! Porque sim. Porque não. Porque talvez. Porque nunca. Porque sempre. Ah, porque sempre...
E porque poesia não se apaga.
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