Thursday, October 27, 2011

Gypsy

"So I'm back, to the velvet underground
Back to the floor, that I love
To a room with some lace and paper flowers
Back to the gypsy that I was
To the gypsy... that I was

And it all comes down to you
Well, you know that it does
And lightning strikes, maybe once, maybe twice
Oh, and it lights up the night
And you see your gypsy
You see your gypsy

To the gypsy that remains faces freedom with a little fear
I have no fear, I have only love
And if I was a child
And the child was enough
Enough for me to love
Enough to love

She is dancing away from me now
She was just a wish
She was just a wish
And a memory is all that is left for you now
You see your gypsy
You see your gypsy

Lightning strikes, maybe once, maybe twice
And it all comes down to you

I still see your bright eyes, bright eyes
I have always loved you
And it all comes down to you..."
[Fleetwood Mac... or even better, Stevie Nicks!]

Monday, October 24, 2011

Cidade gata de botas

Tô cansada. Tô vazia. Ando por aí topando nas emoções, nas coisas e nas pessoas, à espera de algo a me preencher. Eu sou um vácuo. Um útero. Cheio de todos os recursos necessários mas sem vida pra gerar. Subumano, subutilizado, underrated. Suburbano, no meio dessa cidade sadicamente apaixonante. Os perfumes se misturam com os odores, a beleza com a feiúra, a serenidade com o caos, as calçadas modernas perfeitamente calculadas com as sarjetas, as árvores com o trânsito, os pés com os pneus, os cabelos milimetricamente asseados com as barbas mal-aparadas, os transeuntes com os carros, os ternos com as calças rasgadas, a solidão com as multidões. Tudo no mesmo balaio. Um só coração que bate por todos. E ele pulsa, pulsa...

Tô impregnada por São Paulo, é assim que eu me sinto.

Monday, October 17, 2011

Com o perdão de começar frases com pronomes oblíquos

Me esqueçam, me errem, me apaguem... eu morri.