Wednesday, September 26, 2007

Anestesia

Primeiro você some sem qualquer explicação plausível. Depois reaparece querendo se redimir. E vem o primeiro golpe. Eu, como sempre, tento compreender a sua falta de razões. Então, é hora da segunda - ou seria terceira? - filhadaputagem. Aí a vergonha toma conta. Você tem medo de mim, é o que eu chego a pensar. É bom que tenha medo mesmo. Mas, não satisfeito, mantém o caminho aberto, como age todo cafajeste com as mulheres. Chega a hora da demonstração de...? Fico sem saber, confesso. A incoerência é a sua maior característica. Não sei se foi puro orgulho ferido ou se realmente foi uma prova de que você finalmente se livrou da inércia em que se encontrava. E voltamos ao estágio inicial. Mas que decepção... talvez tivesse sido melhor não ser. Decida, pelo menos uma vez na vida, o que você quer. E vá atrás disso até o fim. Nem quando a oportunidade lhe bate à porta, nem mesmo quando ela lhe estapeia a cara, você a agarra com unhas e dentes. Pelo amor de deus, tenha ao menos a hombridade de assumir as suas (não-)escolhas e os seus (não-)atos. E vá viver a sua vida longe de mim! Quanta falta de vontade, quanta falta de cojones, quanta falta de paixão...

"If you're not willing to sound stupid you don't deserve to be in love."

Me perdoe, mas eu mereço mais que isso.