Trabalho, o meu nome é trabalho. E não é nome do meio nem sobrenome, é primeiro nome mesmo. Prenome, aquele que vem antes do nome. Nome próprio. Nome de batismo. Acho que nos últimos tempos me batizaram com esse nome... e eu gostei. Abracei, me envolvi, me deixei levar. E o trabalho se apossou de mim.
Tenho gostado bastante da vida, tenho estado bastante feliz. Não posso reclamar. Finalmente, consegui o que queria. Finalmente, posso dizer que estou plenamente satisfeita. Me sinto uma aprendiz, jovem, crua... mas útil, disposta, comprometida. Não mais subaproveitada, não mais mal-remunerada. Minha energia agora tem intensidade e direção. Direção certa. E o fruto do meu trabalho não é perdido. Pelo menos eu me sinto assim. E isso me deixa imensa e galopantemente feliz. Feliz por estar cada centímetro mais perto da vida que eu queria. Da casa que eu desejo. Das paredes que eu anseio. Dos livros que me atraem. Das viagens que se planejam pra mim. Da espiritualidade que me governa. Dos amores que me roubam os pensamentos. Dos lugares aos quais eu pertenço. Dos sonhos que consomem minhas noites. Dos filhos cuja falta eu já sinto.
Mas, nesse meio-tempo, ainda tenho um tempinho pra você. Só pra você.
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